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Literatura Contemporânea Lusófona em sala de aula.
Neste último bimestre, a professora de Português, Patrícia, trabalhou com seminários de literatura com as turmas dos 3° anos. Em conversas e reflexões durante ATPC, ela e as professoras Denise (Filosofia) e Monica ( Arte) desejavam trabalhar com textos literários contemporâneos em sala de aula. Daí surgiu o projeto: Lendo Literatura Contemporânea Lusófona. Uma olhada na biblioteca e alguns títulos já estavam à mão. Também era uma oportunidade de lerem juntas e ,deste modo, compartilharem ricas experiências leitoras. A literatura periférica já é utilizada em suas aulas, como textos de Sérgio Vaz, Rodrigo Ciríaco, Ferréz, Allan da Rosa, entre outros. A literatura contemporânea está disponível aos professores e alunos tanto na biblioteca da escola quanto nas bibliotecas municipais de nossa cidade, portanto é leitura de fácil acesso. De acordo com o autor peruano e Nobel de literatura, Mário Vargas Llosa, em
seu texto Em defesa do romance " a literatura não é um mero passatempo, pois ela é
desses denominadores comuns da experiência humana, graças ao
qual os seres vivos se reconhecem e dialogam, independentemente
de quão distintas sejam suas ocupações e seus desígnios vitais, as
geografias, as circunstâncias em que se encontram e as conjunturas
históricas que lhes determinam o horizonte. A literatura pode nos ensinar a ver as diferenças existentes nas sociedades, além disso, por meio dela somos capazes de reconhecer o patrimônio cultural e criativo que está a nossa disposição.
Em um lindo e sensível texto de Bartolomeu de Campos Queirós, autor do romance Vermelho Amargo e de tantas outras obras incríveis, ele afirma com convicção:
A escola não percebe que a literatura exige do leitor uma mudança , uma transferência movida pela emoção. Não importa o que o autor diz, mas o que o leitor ultrapassa. E a literatura é feita de palavras, e é necessário um projeto de educação capaz de despertar o sujeito para o encontro com as palavras. A escola pode não ter percebido, mas alguns professores já perceberam e já colhem os resultados com suas ações tão assertivas para a educação de nossos jovens. E viva a literatura viva!
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